O Governo Federal vai destinar R$ 108,9 milhões ao Sistema Único de Saúde (SUS) de Mato Grosso, por meio do Novo PAC Saúde 2. O investimento será destinado a mais de 400 novas obras, veículos e equipamentos de saúde em todo o estado. No total, o programa vai investir R$ 6 bilhões na saúde pública em todo o país.

Com a verba, o estado será contemplado com 439 entregas, que incluem desde a construção de novas unidades até a aquisição de veículos e kits tecnológicos. A proposta é fortalecer a estrutura da saúde pública nas diversas regiões de Mato Grosso, especialmente em áreas onde a assistência ainda é precária.

Entre os destaques, estão:

192 combos de equipamentos para reequipar Unidades Básicas de Saúde (UBSs);

200 kits de teleconsulta, que permitirão o atendimento médico remoto;

11 novas UBSs, ampliando o alcance do atendimento primário;

10 unidades odontológicas móveis, que devem atender áreas rurais e populações isoladas.

O município de Sinop, a 503 km de Cuiabá, será contemplado com a construção de uma policlínica para atendimento especializado, ampliando o acesso da população a consultas com médicos especialistas. Também estão previstas três novas unidades do Centro de Atenção Psicossocial (Caps) em cidades que ainda não contam com esse tipo de suporte em saúde mental.

A mobilidade também entra no foco dos investimentos: o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) terá sua frota renovada e expandida com 22 novas ambulâncias — sendo 15 para ampliação e 7 para substituição de veículos antigos. A ação integra o plano nacional de universalizar o Samu em todo o Brasil.

Segundo o Ministério da Saúde, os investimentos fazem parte do programa Agora Tem Especialistas, que integra o Novo PAC Saúde e busca acelerar o acesso da população a exames, cirurgias e consultas especializadas — um dos principais gargalos do SUS.

Ao todo, o Novo PAC Saúde 2 vai injetar R$ 6 bilhões na saúde pública do país, com foco em resolver as filas de espera e melhorar o atendimento no nível local. Em Mato Grosso, os investimentos deverão impactar diretamente na qualidade de vida da população e na capacidade de resposta da rede pública.