- CUIABÁ
- SEGUNDA-FEIRA, 28 , JULHO 2025
O tufão Wipha, o sexto a atingir as Filipinas neste ano, já deixou ao menos cinco mortos e sete desaparecidos, segundo informações divulgadas na manhã desta segunda-feira (21), no horário local, pelo Conselho Nacional de Redução e Gestão de Riscos de Desastres do país. Ao todo, mais de 800 mil pessoas foram afetadas pelo fenômeno climático.
Formado sobre as águas a leste do arquipélago em 18 de julho, o Wipha passou pelos mares ao norte das Filipinas na noite de domingo (20). Embora não tenha tocado diretamente o continente, o tufão intensificou as chuvas de monções, provocando tempestades generalizadas, enchentes e prejuízos em diversas regiões.
Um dos principais alertas de risco foi o aumento no nível do Rio Marikina, considerado um indicador importante para monitoramento de inundações. O rio, que normalmente apresenta nível de cerca de 13 metros, subiu para 15 metros nas primeiras horas de domingo, acionando o sinal de alerta para possíveis transbordamentos.
Estragos e impacto nas regiões afetadas
Segundo os dados mais recentes, mais de cem estradas e pontes foram afetadas pelas inundações. O fornecimento de energia elétrica foi interrompido temporariamente em 115 cidades, e ao menos 1.200 casas sofreram danos. Além disso, 44 estruturas públicas, como escolas, postos de saúde e centros comunitários, também foram danificadas.
As autoridades locais permanecem em alerta diante da possibilidade de novas chuvas fortes e avaliam os prejuízos nas regiões mais atingidas. Equipes de resgate seguem mobilizadas em busca dos desaparecidos e no auxílio à população afetada.
As Filipinas estão localizadas no chamado “cinturão de tufões” do Pacífico Ocidental e enfrentam, em média, 20 tufões ou tempestades tropicais por ano. A temporada de chuvas, combinada com o impacto das mudanças climáticas, tem aumentado os riscos de desastres naturais no país.