Bolsonaristas de Mato Grosso reforçaram que não consideram o nome de Tarcísio de Freitas (Republicanos) como candidato a presidente nas eleições de 2026. O presidente do PL Mato Grosso, Ananias Filho, ainda afirmou que o governador de São Paulo tentou se aproveitar da situação da taxação do Brasil pelos Estados Unidos para ganhar ‘protagonismo’.

Tarcísio tem agenda no Estado na sexta-feira (18); Após Tarcísio defender a união de esforços dos governos federal e dos estados para enfrentar os efeitos do ‘tarifaço’ de Donald Trump, e ainda destacar a importância da atuação diplomática do governo Federal, Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que assumiu a autoria da articulação que resultou nas tarifas, criticou o governador de São Paulo acusando-o de ‘subserviência servil às elites’.

Ananias Filho avaliou que Tarcísio ‘quis ter um protagonismo que não é por parte dele’. Também afirmou que, por parte do PL e da direita, o governador de São Paulo não é o candidato a presidente em 2026. Segundo ele, o nome de consenso ainda é o de Jair Bolsonaro. ‘Nas entrelinhas a gente vê que o Tarcísio também quis (…) tirar a vantagem da situação que foi instituída, de querer se colocar na frente. Ele também não é a pessoa autorizada a negociar com os Estados Unidos.

Então, o Tarcísio, apesar dele ser o governador do maior estado do Brasil, que tem uma relação comercial com os Estados Unidos muito grande em várias situações, (…) ele se colocou, se prontificou, mas ele não é a pessoa também responsável por isso’, disse. O prefeito Abilio Brunini (PL) também descartou Tarcísio como opção e afirmou que Bolsonaro, condenado ou não, é o candidato e terá que ‘lutar’ para estar disponível para participar do processo eleitoral.

‘O nome da direita, hoje, é Jair Messias Bolsonaro. (…) O Tarcísio hoje é um pré-candidato à reeleição ao Governo de São Paulo. Se caso ele vier com o apoio do Bolsonaro para presidente, aí é outra história, mas no momento o candidato a presidente, da direita, é o Bolsonaro’.

O senador Wellington Fagundes (PL) afirmou, em entrevista ao Jornal do Meio Dia, que ‘a presença do presidente Bolsonaro é imprescindível nas próximas eleições’ e que o partido considera a possibilidade de anistia. ‘Nós do PL não trabalhamos com outra hipótese que não seja a presença do presidente Bolsonaro como candidato. (…) Nós trabalhamos, ainda, no PL, inclusive com a possibilidade de anistia àqueles que estão presos injustamente e por que não [dele]? Se for o caso de uma condenação?’.