O deputado estadual Diego Guimarães (Republicanos) defendeu, nesta segunda-feira (25), a pavimentação da rodovia MT-389, no trecho que liga o município de Novo Mundo ao distrito de Cristalino do Norte. A demanda surgiu após análise de um relatório técnico da Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra), que apresenta pendências estruturais e projetos em andamento para a via.

Com aproximadamente 50 quilômetros de extensão, o trecho é essencial para o escoamento da produção agrícola local e para o transporte de moradores, incluindo estudantes. As más condições da estrada têm gerado transtornos constantes à população.

Ao lado do vereador Felipe Pasetti (PRD), Diego afirmou que a pavimentação da rodovia é uma “necessidade urgente” e se comprometeu a fiscalizar de forma contínua o andamento das obras, em conjunto com a Câmara de Vereadores.

“Vamos acompanhar de perto com a Câmara Municipal. Queremos a pavimentação asfáltica da MT-389. Isso é uma necessidade — não dá mais para ficar sem pavimento. Sabemos que Cristalino do Norte já é praticamente uma cidade, então não vamos parar enquanto não pavimentar esse trecho”, declarou o deputado.

Diego também mencionou que o relatório da Sinfra é amplo e apresenta detalhamentos sobre os projetos de correção. “As pendências estão sendo sanadas gradualmente”, disse.

Estrada afeta transporte escolar e produção agrícola

O vereador Felipe Pasetti reforçou a gravidade da situação e relatou os impactos da precariedade da via, especialmente para o transporte escolar. Segundo ele, a rodovia compromete a segurança e a logística da região.

“Temos uma dificuldade muito grande, principalmente com os ônibus escolares. Recentemente, houve um acidente com uma motocicleta, e uma funcionária pública teve o pneu do carro estourado por causa das condições da estrada”, relatou.

Pasetti ainda destacou a relevância econômica da via: cerca de 70% da produção do distrito de Cristalino do Norte depende da MT-389 para ser escoada.

“A rodovia é o principal elo entre Novo Mundo e Cristalino do Norte. São 50 quilômetros que movimentam grande parte da economia da região. A situação, hoje, é crítica e precisa de uma solução definitiva”, concluiu.